É crescente a busca por opções mais saudáveis em todos os setores, e o de cosméticos tem seguido a mesma tendência. Mas para entender os motivos, primeiro vamos contextualizar o significado de cada um.
O termo “vegano” se refere ao veganismo, uma escolha de vida que exclui o consumo de qualquer produto derivado de crueldade com animais, seja para alimentação, cosméticos, medicamento, entre outros. Portanto cosméticos veganos não são testados em animais. Hoje no Brasil, existem aproximadamente 5 milhões de veganos, segundo a SVB (Sociedade Vegana Brasileira).
Já o termo “orgânico”, se refere a produtos totalmente naturais, 100% livre de agrotóxicos, substâncias que prejudicam o organismo.Além disso, não prejudicam o meio ambiente e são produzidos de maneira sustentável. É um termo muito utilizado para se referir a alimentação, sendo estendido ao setor cosmético.
Ficou mais fácil entender que um cosmético pode ser vegano por não ter componentes derivados de animais, mas pode ter componentes sintéticos, portanto não orgânico. Para facilitar a identificação, temos atualmente vários selos que certificam cosméticos, vamos conhecer alguns?
Veganos:
Leaping Bunny (britânico),Cruelty Free (o mais conhecido), Not Tested on Animals (australiano), Certified Vegan (americano), Vegan Society (outro britânico), Certificado SVB Vegano (brasileiro).
Orgânicos:
No Brasil temos dois selos, o Orgânico Brasil e o da IBD, e a nível internacional o selo ECOCERT (o mais conhecido), além de selos regionais dos EUA, como o USDA e na Europa o Soil Associantion.
E pouco a pouco a indústria cosmética apresenta, por exigência do mercado consumidor, substitutos para produtos com ingredientes tóxicos, ambientalmente inadequados e socialmente repreensíveis.